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Lazer ao ar livre


Por Rosângela Martins

Para quem deseja esquecer a agitação do dia a dia, os parques públicos é uma ótima opção de lazer ao ar livre, especialmente aos finais de semana. Ao todo, a capital paulistana abriga 96 parques municipais responsáveis por oferecer desde espaços para a prática de esportes até atrações culturais gratuitas, playground para a criançada se divertir além de paisagens deslumbrantes.

Considerado o mais famoso e popular entre os paulistanos, o Parque Ibirapuera, disponibiliza uma ampla estrutura física, composta por diversos equipamentos culturais e esportivos, entre eles, pista de cooper e ciclismo, quadras esportivas, playground, viveiro de plantas, museus, auditórios, ginásio e planetário.
Outra importante área verde de São Paulo é o Parque Doutor Fernando Costa, conhecido como Parque da Água Branca. Tido como patrimônio histórico, turístico, arqueológico e cultural do Estado de São Paulo, o parque dispõe de espaço para cooper e caminhadas (inclusive a Praça do Idoso), áreas arborizadas para leitura e descanso, aquário, arena, além de receber eventos culturais (feiras e exposições). Para a artesã Edna Maria Varjes, o parque é completo na questão de sua estrutura física, visto que satisfaz ao público, seja quanto ao lazer e entretenimento, seja na capacitação profissional. “Vou me especializar em corte e costura no curso oferecido pelo parque. Terei vale transporte, lanche e ajuda de custo. Portanto, considero uma estrutura suficientemente boa”, ressaltou a artesã.

No entanto, para professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Lazer, Turismo e Espaço Urbano, Rita de Cássia Giraldi, a cidade de São Paulo apresenta carência de áreas verdes, e está muito abaixo do indicador da UNESCO de 11 m² por habitante. Ressalta que, apesar de alguns parques oferecem diversos equipamentos, por outro lado, parques de regiões periféricas encontram se em situações precárias. “Os serviços de lazer ofertados à população são dispares, o que não deveria ocorrer. Se pensarmos nos parques enquanto unidade pode-se dizer que eles não atendem satisfatoriamente às necessidades da população. Basta ver o ‘congestionamento’ que surge aos finais de semana. Há citadinos que se deslocam de bairros distantes para usufruir das instalações que o Parque do Ibirapuera oferece. Isso é um exemplo característico de que não somos bem atendidos no quesito de parques na cidade”, concluiu a professora.


Lazer em São Paulo

Lazer ao ar livre


Por Rosângela Martins

Para quem deseja esquecer a agitação do dia a dia, os parques públicos é uma ótima opção de lazer ao ar livre, especialmente aos finais de semana. Ao todo, a capital paulistana abriga 96 parques municipais responsáveis por oferecer desde espaços para a prática de esportes até atrações culturais gratuitas, playground para a criançada se divertir além de paisagens deslumbrantes.

Considerado o mais famoso e popular entre os paulistanos, o Parque Ibirapuera, disponibiliza uma ampla estrutura física, composta por diversos equipamentos culturais e esportivos, entre eles, pista de cooper e ciclismo, quadras esportivas, playground, viveiro de plantas, museus, auditórios, ginásio e planetário.
Outra importante área verde de São Paulo é o Parque Doutor Fernando Costa, conhecido como Parque da Água Branca. Tido como patrimônio histórico, turístico, arqueológico e cultural do Estado de São Paulo, o parque dispõe de espaço para cooper e caminhadas (inclusive a Praça do Idoso), áreas arborizadas para leitura e descanso, aquário, arena, além de receber eventos culturais (feiras e exposições). Para a artesã Edna Maria Varjes, o parque é completo na questão de sua estrutura física, visto que satisfaz ao público, seja quanto ao lazer e entretenimento, seja na capacitação profissional. “Vou me especializar em corte e costura no curso oferecido pelo parque. Terei vale transporte, lanche e ajuda de custo. Portanto, considero uma estrutura suficientemente boa”, ressaltou a artesã.

No entanto, para professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em Lazer, Turismo e Espaço Urbano, Rita de Cássia Giraldi, a cidade de São Paulo apresenta carência de áreas verdes, e está muito abaixo do indicador da UNESCO de 11 m² por habitante. Ressalta que, apesar de alguns parques oferecem diversos equipamentos, por outro lado, parques de regiões periféricas encontram se em situações precárias. “Os serviços de lazer ofertados à população são dispares, o que não deveria ocorrer. Se pensarmos nos parques enquanto unidade pode-se dizer que eles não atendem satisfatoriamente às necessidades da população. Basta ver o ‘congestionamento’ que surge aos finais de semana. Há citadinos que se deslocam de bairros distantes para usufruir das instalações que o Parque do Ibirapuera oferece. Isso é um exemplo característico de que não somos bem atendidos no quesito de parques na cidade”, concluiu a professora.


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