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Novidade, todas as sextas-feiras olhaquilo trás para você a coluna de Egberto Jarred Barreto.

Gui Barreto, como é mais conhecido, aborda assuntos de literatura, romance, crônicas e muito mais.  E em sua estreia no olhaquilo, Gui Barreto trás um texto de reflexão que aborda a descrição “cidadania”. Vale a pena conferir.

Por Gui Barreto

Pelo que chamamos - cidadania


Quando abrirmos os olhos, assim, bem lentamente, talvez nada mais importe. Pode até ser que os pássaros tenham desistido de cantar. De repente, para a nossa surpresa, o ser humano tenha se transformado em bicho. Claro, não estamos aqui pra colocar a nossa espécie no banco dos réus, até mesmo porque isso seria incoerente, pois o nosso cenário, ainda que desfigurado pelo egoísmo, não pode ser generalizado, porque há pessoas que ainda conseguem ver outras com os olhos da alma. Sabemos que a perfeição é uma meta inatingível, mas a cidadania é uma verdade possível de ser realizada. No entanto, o que se torna mais lamentável, sem querer dramatizar, é que estamos na era cujos valores se tornaram tão extintos quanto aquela boa e velha educação. Educação para ceder o assento preferencial para aqueles que já caminharam mais do que nós. Educação para entender o pranto do próximo. Educação para transformar miséria intelectual em cidadania. O mundo que está diante de nós, desculpe-me falar, é mais um palco de dementes do que de gente. Mas porque nos referimos com tamanha aspereza para com os seres humanos? Por esse mesmo motivo, porque na mais sutil das verdades, custa acreditar que estejamos em um universo onde as pessoas são gente de alma e coração. As coisas que falamos podem não comover, mas as verdades que os nossos olhos imprimem, há, sem duvidas isso acanha o coração. Coração esse, que está parando aos poucos, porque o nosso humanismo está deficiente. Nossa luz interior está iluminando a nossa ignorância. E pior, a essência de perceber que somos todos iguais está perdida em algum lugar. Talvez esteja num canto tão triste quanto a nossa realidade social, porque os problemas que vemos. Esses mesmos de todo dia, estão sujeitos á uma evolução desastrosa, principalmente porque o respeito parece caminhar pelas estradas do detrimento de nossa moral. Em meio a tudo que assistimos, ainda a tempo de reconstruirmos a empatia, se assim desejarmos. Que possamos então, erguer os olhos, não com a tristeza de alguém quem já não acredita mais em sua nação, e sim com os olhos de uma águia, que jamais recua diante da tempestade.  Mesmo cansada, jamais recua. Todos têm direitos e deveres, e isso é a cidadania em sua tradução mais transparente. Que não fujamos desse entendimento, porque para um bem comum, é preciso sentimentos que batem num coração de justiça e dignidade. 

Escritor Gui Barreto
Seu mais recente livro de romance
 intitulado Não volte, acredite o amor é destino
está à venda nas melhores livrarias

Conheça mais sobre nosso colunista nas próximas publicações no olhaquilo. Não perca!

olhaquilo trás coluna exclusiva de escritor romancista

Novidade, todas as sextas-feiras olhaquilo trás para você a coluna de Egberto Jarred Barreto.

Gui Barreto, como é mais conhecido, aborda assuntos de literatura, romance, crônicas e muito mais.  E em sua estreia no olhaquilo, Gui Barreto trás um texto de reflexão que aborda a descrição “cidadania”. Vale a pena conferir.

Por Gui Barreto

Pelo que chamamos - cidadania


Quando abrirmos os olhos, assim, bem lentamente, talvez nada mais importe. Pode até ser que os pássaros tenham desistido de cantar. De repente, para a nossa surpresa, o ser humano tenha se transformado em bicho. Claro, não estamos aqui pra colocar a nossa espécie no banco dos réus, até mesmo porque isso seria incoerente, pois o nosso cenário, ainda que desfigurado pelo egoísmo, não pode ser generalizado, porque há pessoas que ainda conseguem ver outras com os olhos da alma. Sabemos que a perfeição é uma meta inatingível, mas a cidadania é uma verdade possível de ser realizada. No entanto, o que se torna mais lamentável, sem querer dramatizar, é que estamos na era cujos valores se tornaram tão extintos quanto aquela boa e velha educação. Educação para ceder o assento preferencial para aqueles que já caminharam mais do que nós. Educação para entender o pranto do próximo. Educação para transformar miséria intelectual em cidadania. O mundo que está diante de nós, desculpe-me falar, é mais um palco de dementes do que de gente. Mas porque nos referimos com tamanha aspereza para com os seres humanos? Por esse mesmo motivo, porque na mais sutil das verdades, custa acreditar que estejamos em um universo onde as pessoas são gente de alma e coração. As coisas que falamos podem não comover, mas as verdades que os nossos olhos imprimem, há, sem duvidas isso acanha o coração. Coração esse, que está parando aos poucos, porque o nosso humanismo está deficiente. Nossa luz interior está iluminando a nossa ignorância. E pior, a essência de perceber que somos todos iguais está perdida em algum lugar. Talvez esteja num canto tão triste quanto a nossa realidade social, porque os problemas que vemos. Esses mesmos de todo dia, estão sujeitos á uma evolução desastrosa, principalmente porque o respeito parece caminhar pelas estradas do detrimento de nossa moral. Em meio a tudo que assistimos, ainda a tempo de reconstruirmos a empatia, se assim desejarmos. Que possamos então, erguer os olhos, não com a tristeza de alguém quem já não acredita mais em sua nação, e sim com os olhos de uma águia, que jamais recua diante da tempestade.  Mesmo cansada, jamais recua. Todos têm direitos e deveres, e isso é a cidadania em sua tradução mais transparente. Que não fujamos desse entendimento, porque para um bem comum, é preciso sentimentos que batem num coração de justiça e dignidade. 

Escritor Gui Barreto
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