Coração Tecnológico: Um órgão contraditório?
Por Gui Barreto
Estamos na era cuja tecnologia é uma avalanche que não passa despercebida aos olhos dos interessados por novidade. No entanto, em meio a todo desenvolvimento tecnológico visto nos últimos anos, temos alguns paradoxos inequívocos, entre eles está o ‘’regresso’’ de valores que pode vir a sobrepor a importância do trabalho humano, ou seja, robôs estão sendo criados para substituir o suor do trabalhador, mas, poderá eles ter a sensibilidade e personalidade tão humana quanto um coração de carne e osso? Porém, essa realidade é saudável até o ponto em que o ser humano não perca a sua essência como pessoa criativa e pensante.
Diante dessa realidade, assim, um pouco incoerente, é nossa obrigação, enquanto seres vivos, lutarmos pelo nosso desenvolvimento pessoal, intelectual e cultural, uma vez que, precisamos ser mais que expectadores passivos no palco da vida. Não é justo enterrarmos nossa capacidade enquanto as maquinas avançam descaradamente, pois tais instrumentos, ainda que repletos de funções e importâncias, não possuem o poder de sentir como nós, porque não tem alma em processo de evolução, diferente dos ‘’humanos de ferro’’ que são treinados para obedecer. Nós devemos ser treinados para lutar!
Então, que possamos ver esse cenário como ambiente de aprendizado, porque é importante que a tecnologia sirva a população, porém, mais importante ainda é que não sejamos envenenados por ela, pois será muito angustiante ter um futuro em que as pessoas são de carne e osso, porém pensam e agem como computadores, que estão prontos para fazer sem questionar, isto é, não buscam melhorias, logo, não há progresso interior.
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