O Instituto
UNISA de Pesquisas Econômicas revela que vendedores de cachorro-quente
movimentam R$ 240 milhões por ano nas cidades paulistas
Calçadão de Osasco-SP |
Leia mais A procura pela venda deste alimento cresceu e ganhou mercado nos grandes e pequenos centros de São Paulo.
A mistura de pão com salsicha, que varia de sabor conforme a região, chegou ao Brasil ainda nos anos vinte e se popularizou após o fim da Segunda Guerra mundial. Desde então, é normal andarmos pelas ruas das grandes metrópoles brasileiras e encontrarmos em cada esquina um carrinho de hot-dog. De acordo com o Instituto Unisa, atualmente a capital paulista tem cinco mil pontos de venda dessa iguaria e a atividade emprega cerca de 20 mil pessoas. Com isso, as estratégias de mercado para manter a área do empreendedorismo passaram a ser trabalhadas minuciosamente, uma vez que a concorrência se expandiu.
Após
diversas negociações entre vendedores e autoridades, a Câmara Municipal aprovou
no dia 04 de setembro do ano passado o projeto de Lei que autoriza a venda de
comidas de Rua no Estado. Com essa aprovação, o interesse em abrir o próprio
negócio tornou-se algo comum, principalmente entre os que precisam de uma renda
extra ou sair do desemprego. “Com toda burocracia que o ambulante enfrenta, ele
ainda opta por ser um vendedor e abrir um negócio legalmente, pois ele tem
isenção fiscal, não se preocupa com funcionários, empregado e empregadores, e
não tem FGTS. Então é uma maneira mais fácil de fazer comércio, sem contar que
ajuda a sociedade financeiramente”, comenta o servidor público e economista
formado pela FAAP, Juliano Monteiro, de 38 anos.
Ainda
que o comércio ambulante contribua economicamente para uma determinada cidade,
existe também a questão da praticidade, uma vez que na vida corriqueira que
muitos levam a solução seja recorrer aos alimentos de rápido consumo. “Para nós
viajantes que tem uma vida sem rotina, o comércio de hot-dog é muito
importante, pois às vezes não temos tempo de irmos a restaurantes, sem contar
que além de ser prático o custo é menor”, diz o motorista Helder Albano, 43
anos.
O
mercado alternativo para quem precisa abrir o próprio negócio
Devido
à ascensão do mercado ambulante, precisamente, voltado à venda de alimentos,
exige do “empresário” o conceito diferenciado dos demais, pois o sistema de
franquia no Brasil tem um progresso significativo na área. Sendo assim, o preço
é apenas um dos requisitos para obter um comércio promissor. “Acredito que o
ambulante que trabalha como vendedor de Hot Dog, ajuda a diminuir o desemprego
em uma cidade, contribui e favorece a competitividade de preços. O mercado tem
uma demanda muito grande, e isso acaba favorecendo a população pelos preços
acessíveis e aos empresários que apostaram no ramo”, explica Juliano.
Segundo
o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a venda de
lanches em carrinhos constitui uma boa alternativa de negócio para quem dispõe
de poucos recursos para investir na implantação do comércio. Uma das principais
vantagens desse tipo de atividade refere-se à possibilidade de mudar de ponto
em caso de baixa procura, em uma determinada região, e a capacidade de aproveitar
demandas proporcionadas por feiras, eventos esportivos, festas, entre outros.
Contudo,
essa proliferação se deu porque nos dias atuais as pessoas precisam, devido à
falta de tempo, procurar alimentos de rápida preparação e que o custo seja
baixo. De acordo com o economista Juliano, o profissional que trabalha neste
ramo, além de aumentar o ganho financeiro, exerce um papel importante à
sociedade, uma vez que a demanda está relacionada a várias classes sociais,
principalmente a baixa. Talvez esse seja um dos principais motivos do sucesso
deste tipo de venda.
A concorrência também ocorre de maneira
acirrada entre os próprios vendedores, pois cada um deles procura chamar a
atenção do cliente com algo que seja diferencial. “Eu trabalho há três anos
como vendedora de hot-hog, mas essa barraca onde atualmente exerço minhas
funções existe há mais de quatorze anos. O que mais nos motiva a trabalhar como
vendedores de cacho-quente é porque além de termos nosso próprio negócio, o
retorno é significativo. Procuramos sempre ser um diferencial, pois o que
utilizamos para fazer o alimento é a mesma coisa que os outros utilizam, mas o
tratamento com o publico, a qualidade do produto e higienização faz a
diferença”, conta a vendedora Andressa
Pina, de 23.
Vendedora Andressa Pina em mais um dia de trabalho |
Com
o mercado cada vez mais competitivo, a ideia de abrir o próprio negócio
tornou-se um atrativo para quem precisa sair do desemprego ou inovar. Com isso,
a opção em escolher o ramo de alimentos cresceu devido ao faturamento, como
também pelo interesse do público. Dessa forma, a venda de hot-dog, independente
do ponto comercial, possibilita aos iniciantes empresários oportunidades de
crescimento na área, visto que o mesmo poderá expandir seu comércio para outro
espaço em função da procura.
Consumidor Helder Albano |
Ainda
que o comércio ambulante contribua economicamente para uma determinada cidade,
existe também a questão da praticidade, uma vez que na vida corriqueira que
muitos levam a solução seja recorrer aos alimentos de rápido consumo. “Para nós
viajantes que tem uma vida sem rotina, o comércio de hot-dog é muito
importante, pois às vezes não temos tempo de irmos a restaurantes, sem contar
que além de ser prático o custo é menor”, diz o motorista Helder Albano, 43
anos.
O mercado
alternativo para quem precisa abrir o próprio negócio
Devido
à ascensão do mercado ambulante, precisamente, voltado à venda de alimentos,
exige do “empresário” o conceito diferenciado dos demais, pois o sistema de
franquia no Brasil tem um progresso significativo na área. Sendo assim, o preço
é apenas um dos requisitos para obter um comércio promissor. “Acredito que o
ambulante que trabalha como vendedor de Hot Dog, ajuda a diminuir o desemprego
em uma cidade, contribui e favorece a competitividade de preços. O mercado tem
uma demanda muito grande, e isso acaba favorecendo a população pelos preços
acessíveis e aos empresários que apostaram no ramo”, explica Juliano.
Segundo
o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a venda de
lanches em carrinhos constitui uma boa alternativa de negócio para quem dispõe
de poucos recursos para investir na implantação do comércio. Uma das principais
vantagens desse tipo de atividade refere-se à possibilidade de mudar de ponto
em caso de baixa procura, em uma determinada região, e a capacidade de
aproveitar demandas proporcionadas por feiras, eventos esportivos, festas,
entre outros.
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