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Os assuntos que mais repercutiram nesta semana com análise de Vander Felipe


Fluminense se aproveitou de um erro da Portuguesa para ganhar o primeiro julgamento, mas a camisa fez a diferença
A Portuguesa errou ao escalar o meia Héverton diante do Grêmio na última rodada do Campeonato Brasileiro. Isso ninguém tem dúvida. Aliás, até o próprio time lusitano reconheceu o erro, mas insiste na defesa de que o advogado, Sestário Filho, não avisou o time. O defensor, entretanto, diz que avisou. Uma palavra contra a outra e ninguém consegue provar nada. Se o time rubro-verde entende que houve má fé do advogado deve, então, procurar os seus direitos na justiça.

O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que em outras épocas tomou decisões polêmicas, nesse caso envolvendo a perda de pontos da Portuguesa fez cumprir rigorosamente o que estava escrito na lei e aplicou. Com gosto. Com vontade. Cumpriu a lei com convicção. O Fluminense não teve culpa. Apenas se beneficiou da infração cometida pela Lusa. Portanto, desta vez, não houve virada de mesa, como houvera em 2000, quando o time das Laranjeiras foi beneficiado e ganhou uma vaga na série – A sem ter jogado a série – B.

Entendo que deveria ter prevalecido o resultado do campo. Nada é superior ao resultado jogado. Nada pode estar acima da moralidade do campeonato. Por que não foi cogitado, então, que a Lusa começasse o próximo Brasileiro com menos quatro pontos? A resposta é simples: porque não houve vontade. Ficou evidente que a camisa pesou e como sempre a corda estourou do lado menor.

Galo abaixou a crista
 
Não houve zebra no mundial. O Raja Casablanca foi melhor do que o Atlético-MG durante os 90 minutos e levou a melhor. O placar foi merecido.
No primeiro tempo, o Galo perdeu muitas chances por preciosismo. Se tivesse feito o simples, teria construído um placar positivo.
Quando empatou o jogo no segundo tempo, preferiu menosprezar o adversário com \"olé\". O Raja respondeu sem pontapé, sem apelação e com gol. Simples. Assim é o futebol. Vence aquele que tem mais competência.
Zebra foi o Mazembe, que era, até então, desconhecido, e venceu o Internaciona. O Raja não. Foi melhor, marcou bem os principais jogadores do Atlético e se aproveitou dos contra-ataques. Como diz aquele velho ditado: "não existe bobo no futebol".

Vander Felipe
locutor esportivo da
Rádio Trianon Masp

Acompanhe a coluna oficial de Vander Felipe todas as sextas-feira aqui em olhaquilo.

Coluna esportiva por Vander Felipe

Os assuntos que mais repercutiram nesta semana com análise de Vander Felipe


Fluminense se aproveitou de um erro da Portuguesa para ganhar o primeiro julgamento, mas a camisa fez a diferença
A Portuguesa errou ao escalar o meia Héverton diante do Grêmio na última rodada do Campeonato Brasileiro. Isso ninguém tem dúvida. Aliás, até o próprio time lusitano reconheceu o erro, mas insiste na defesa de que o advogado, Sestário Filho, não avisou o time. O defensor, entretanto, diz que avisou. Uma palavra contra a outra e ninguém consegue provar nada. Se o time rubro-verde entende que houve má fé do advogado deve, então, procurar os seus direitos na justiça.

O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), que em outras épocas tomou decisões polêmicas, nesse caso envolvendo a perda de pontos da Portuguesa fez cumprir rigorosamente o que estava escrito na lei e aplicou. Com gosto. Com vontade. Cumpriu a lei com convicção. O Fluminense não teve culpa. Apenas se beneficiou da infração cometida pela Lusa. Portanto, desta vez, não houve virada de mesa, como houvera em 2000, quando o time das Laranjeiras foi beneficiado e ganhou uma vaga na série – A sem ter jogado a série – B.

Entendo que deveria ter prevalecido o resultado do campo. Nada é superior ao resultado jogado. Nada pode estar acima da moralidade do campeonato. Por que não foi cogitado, então, que a Lusa começasse o próximo Brasileiro com menos quatro pontos? A resposta é simples: porque não houve vontade. Ficou evidente que a camisa pesou e como sempre a corda estourou do lado menor.

Galo abaixou a crista
 
Não houve zebra no mundial. O Raja Casablanca foi melhor do que o Atlético-MG durante os 90 minutos e levou a melhor. O placar foi merecido.
No primeiro tempo, o Galo perdeu muitas chances por preciosismo. Se tivesse feito o simples, teria construído um placar positivo.
Quando empatou o jogo no segundo tempo, preferiu menosprezar o adversário com \"olé\". O Raja respondeu sem pontapé, sem apelação e com gol. Simples. Assim é o futebol. Vence aquele que tem mais competência.
Zebra foi o Mazembe, que era, até então, desconhecido, e venceu o Internaciona. O Raja não. Foi melhor, marcou bem os principais jogadores do Atlético e se aproveitou dos contra-ataques. Como diz aquele velho ditado: "não existe bobo no futebol".

Vander Felipe
locutor esportivo da
Rádio Trianon Masp

Acompanhe a coluna oficial de Vander Felipe todas as sextas-feira aqui em olhaquilo.

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