Por Gui Barreto
O
aniversário de nossa querida cidade, São Paulo, aconteceu há três dias, e o
mais engraçado, é que essa festa foi comemorada com pedras, prisões, cartazes e
muito vandalismo. Até quando o gigante ficará sem falta de etiqueta? E também,
até que ponto os nossos engomados vão nos assaltar? As tais manifestações no
dia 25/01 foram marcadas por muita, eu diria até extrema, falta de consciência
de alguns, porque não é de hoje que sabemos que a violência exacerbada irá
gerar apenas algo semelhante, por isso, reivindicar não é o problema, mas a
forma como é feito, é a grande questão a ser respondida, porque se
fotografarmos o centro financeiro do País, nesse exato momento, perceberemos um
cenário incapaz de acolher a copa do mundo.
Pois bem,
ainda falando sobre o dia glorioso em que todos anseiam: a chamada inauguração
dos estádios intitulados de palácios necessários, nós, se olharmos intimamente,
perceberemos que estamos um pouco incoerentes para esse momento tão aguardado.
Sim, é “nítido“ que os nossos governantes nos ludibriam na cara dura, não que
eu os esteja inocentando, mas, e nós enquanto população? Temos ofertado apenas
atitudes grosseiras, insanas, e em alguns momentos animalescas. Cabe a
reflexão!
Acredito ser
o tempo de renovações, por isso, não podemos nos calar, porque se o fizermos,
será a melhor forma de fracassar, porque as insatisfações e injustiças precisam
ser cuspidas, para que os ouvidos de Brasília possam nos entender, porém, isso
não nos dá o direito de destruir o que temos e o que pagamos para ter, o que é
publico e de certa maneira nos beneficia. Então, vamos acordar esse gigante,
mas implantar em seu cérebro um sentimento de honra e não de vergonha, pois o
mundo está com os olhos em nós. Portanto, em vez de virarmos “animais
irracionais“, que consigamos ser mais educados. Claro, não tenho a pretensão de
bater o martelo da justiça e assim decidir quem está certo ou errado, quero
apenas que saibamos, e, nunca nos esqueçamos de que a educação e o exemplo são
as únicas formas de transformar o que até então pareça irremediável.
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