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Que país é esse?

Por Gui Barreto

Estamos à margem de inúmeras perguntas, que, lamentavelmente ficam sem respostas porque somos um país que ostenta 26 mil assassinatos a cada mil habitantes, e o mais incrível desses dados é que eles nos pertencem mais do que os peixes às águas. Eis então a questão: Somos seres desprotegidos ou agressivos ao extremo? Basta olhar as últimas noticias, sejam as do menino amarrado ao poste ou das destruições de manifestantes por todo o Brasil, assim, sem exceção, são esses, casos que nos deixam a mercê da evolução como seres humanos.
Não se pode ter a pretensão de acusar, ou seja, condenar aqueles que batem por aqueles que apanham, porque no fundo de cada cenário, existem atores que representam com verdades e outros que transformam "democracia" em vandalismo. E não seria isso o que tem acontecido em nosso palco chamado Brasil? É possível olhar além, simplesmente para percebermos que a violência sempre irá gerar algo semelhante, por isso, deve-se buscar por entendimentos mais claros, e porque não dizer preparação? Pois não se pode conviver com uma policia amedrontada, porque cidadãos não brincam de existir.

Aos companheiros dos direitos humanos, pedimos um olhar mais critico, aliás, imploramos por uma visão menos omissa, porque as pessoas estão nas ruas e devem ter o direito de voltar ao seu lar. O mundo que se vê, verdadeiramente, não é um conceito de igualdade, e talvez por isso, e pela ausência de mil valores, é que estejamos tão carentes de educação, pois as agressões estão sem limites, mas há pessoas que se denominam como gente, porém, não exercem o humanismo. Então, isso nos faz apenas questionar: De quem é a culpa? De um estado violento ou de autoridades embrionárias?

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