Não
basta ser fruta, tem que ser amarelinha
Por Gui
Barreto
Bananas, injúria ou "Marketing"? O que mais
essas palavras traduzem senão o que aconteceu com o jogador Daniel Alves do
Barcelona? Bom, á quem estamos tentando enganar? Não se trata apenas de um ato
preconceituoso, e sim de uma educação faltante, que me poupe, deveria vir do
berço daquele que ofertou banana ao jogador.
Mas, há quem também acredite (isso para aqueles que se
solidarizaram), que as milhões de fotos postadas nas redes sociais com a fruta
nas mãos significa realmente um apoio ao atleta, é, até pode ser, porém, tais
atitudes trazem suas contradições, entre elas está o fato dos diversos
preconceitos que existem, e que muitas vezes são abafados, ou seja, todos
estamos nas redes sociais á favor dos gays? Dos negros? Dos nordestinos? Dos
deficientes? Dos transexuais? Dos forrozeiros?
A "nossa sociedade" possui ausência de valores
e excesso de individualismo, logo, dizem e agem como bem entendem, sem
compreender que todos somos iguais, ops, somos macacos! Será que a
solidariedade ao fato foi conveniente por se tratar de uma celebridade? Essa pergunta circula na mente como o sangue
que corre nas veias, principalmente depois do que a cantora Gretem postou nas
redes sociais: "Preconceito é
preconceito de qualquer jeito, quero ver usarem a hashtag #SomosTodosViados,
porque ser macaco é fácil..."
Talvez não seja preciso dizer mais nada, cabe à reflexão,
e, simplesmente fica a lição de casa, e claro, ninguém melhor que Albert
Einstein para dizer: Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um
preconceito.
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