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O trabalhador e seu trabalho

Por Deivison Brito
         
Em quase todos os países, o dia 1° de Maio foi reservado para comemorar o trabalho e o trabalhador. Ao mesmo tempo, celebra-se a vitória dos trabalhadores contra as injustiças que vinham sofrendo, justamente desde que a revolução industrial transferiu grande parte da população rural para as cidades onde se concentravam os parques industriais. Os trabalhadores sem associações e sem sindicatos, à mercê da oferta e da procura, eram explorados e escravizados pelos patrões. Viviam em condições subumanas, sem habitação em condições suportáveis, trabalhando entre 12 e 16 horas por dia, inclusive crianças.

Aos poucos os trabalhadores foram se organizando. Foi fundada então à  II Internacional em 1889, que designou o dia primeiro de maio como a festa internacional dos trabalhadores, data em que se reivindicaria em todos os países a jornada de trabalho de oito horas. A partir daquele dia, operários de todos os países começaram a lutar por interesses coletivos, tais como, direito de greve, de criação de sindicatos, salários mais justos, férias, assistência médica e aposentadoria. Todavia, todos esses direitos, apesar de serem amplamente divulgados, foram restringidos pelas ditaduras comunistas e nazifascistas. Com a derrubada do Marxismo revolucionário e com a implantação da social democracia os trabalhadores puderam aspirar uma vida mais digna como seres humanos.

O trabalho unifica os homens. O ser humano não é uma ilha, mas um ser social que vive e cresce com as outras pessoas. No trabalho comum, consolida-se a solidariedade e se fortalece a amizade.
Apesar de tantas perspectivas alegres o trabalho continua penoso devido às injustiças e as opressões que acorrem em nossa sociedade. Ao expulsar o homem pecador do paraíso terrestre, Deus sentenciou: “Você comerá seu pão do suor do seu rosto” (Gen. 3,19).

Em 03 de junho de 1980 o Papa João Paulo II em sua primeira visita ao Brasil, teve um encontro memorável com os operários do estádio do Morumbi. Ele falou da Justiça, da dignidade do trabalho, da solidariedade, e da redenção pelo sacrifício do trabalho, associado ao sofrimento de Cristo.

“Dignidade do trabalho. A nobreza do trabalho. Vocês merecem a dignidade e a nobreza do próprio trabalho, vocês que trabalham para viver, para viver melhor, para ganhar para suas famílias o pão de cada dia. Vocês, que ficam contentes e orgulhosos quando lhes podem oferecer uma mesa farta, vesti-los bem, dar-lhes um lar descente, e aconchegante, dar-lhes escola e educação em vista de um futuro melhor. O trabalho é um serviço, um serviço a suas famílias e a toda cidade, um serviço no qual o homem cresce na medida em que se dá aos outros. O trabalho é uma disciplina em que fortalece a personalidade.”

A igreja católica associou as celebrações do Dia do Trabalho, a festa de São João Operário. Dessa maneira, os trabalhadores cristãos terão um exemplo para seguir: um operário humilde, dedicado à família, profissional consciencioso e justo.


Deivison B. Nogueira é editor e
 colunista olhaquilo, e músico nas
horas vagas. Sua página
  facebook.com/Deivison Brito Nogueira

Porque comemora-se o Dia do Trabalho?

O trabalhador e seu trabalho

Por Deivison Brito
         
Em quase todos os países, o dia 1° de Maio foi reservado para comemorar o trabalho e o trabalhador. Ao mesmo tempo, celebra-se a vitória dos trabalhadores contra as injustiças que vinham sofrendo, justamente desde que a revolução industrial transferiu grande parte da população rural para as cidades onde se concentravam os parques industriais. Os trabalhadores sem associações e sem sindicatos, à mercê da oferta e da procura, eram explorados e escravizados pelos patrões. Viviam em condições subumanas, sem habitação em condições suportáveis, trabalhando entre 12 e 16 horas por dia, inclusive crianças.

Aos poucos os trabalhadores foram se organizando. Foi fundada então à  II Internacional em 1889, que designou o dia primeiro de maio como a festa internacional dos trabalhadores, data em que se reivindicaria em todos os países a jornada de trabalho de oito horas. A partir daquele dia, operários de todos os países começaram a lutar por interesses coletivos, tais como, direito de greve, de criação de sindicatos, salários mais justos, férias, assistência médica e aposentadoria. Todavia, todos esses direitos, apesar de serem amplamente divulgados, foram restringidos pelas ditaduras comunistas e nazifascistas. Com a derrubada do Marxismo revolucionário e com a implantação da social democracia os trabalhadores puderam aspirar uma vida mais digna como seres humanos.

O trabalho unifica os homens. O ser humano não é uma ilha, mas um ser social que vive e cresce com as outras pessoas. No trabalho comum, consolida-se a solidariedade e se fortalece a amizade.
Apesar de tantas perspectivas alegres o trabalho continua penoso devido às injustiças e as opressões que acorrem em nossa sociedade. Ao expulsar o homem pecador do paraíso terrestre, Deus sentenciou: “Você comerá seu pão do suor do seu rosto” (Gen. 3,19).

Em 03 de junho de 1980 o Papa João Paulo II em sua primeira visita ao Brasil, teve um encontro memorável com os operários do estádio do Morumbi. Ele falou da Justiça, da dignidade do trabalho, da solidariedade, e da redenção pelo sacrifício do trabalho, associado ao sofrimento de Cristo.

“Dignidade do trabalho. A nobreza do trabalho. Vocês merecem a dignidade e a nobreza do próprio trabalho, vocês que trabalham para viver, para viver melhor, para ganhar para suas famílias o pão de cada dia. Vocês, que ficam contentes e orgulhosos quando lhes podem oferecer uma mesa farta, vesti-los bem, dar-lhes um lar descente, e aconchegante, dar-lhes escola e educação em vista de um futuro melhor. O trabalho é um serviço, um serviço a suas famílias e a toda cidade, um serviço no qual o homem cresce na medida em que se dá aos outros. O trabalho é uma disciplina em que fortalece a personalidade.”

A igreja católica associou as celebrações do Dia do Trabalho, a festa de São João Operário. Dessa maneira, os trabalhadores cristãos terão um exemplo para seguir: um operário humilde, dedicado à família, profissional consciencioso e justo.


Deivison B. Nogueira é editor e
 colunista olhaquilo, e músico nas
horas vagas. Sua página
  facebook.com/Deivison Brito Nogueira

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